Uma colisão entre dois carros na ES 060, em Marataízes, deixou um saldo trágico na noite de sábado (28). O acidente, ocorrido por volta das 23h30 na localidade de Jacarandá, resultou na morte de Tagheter Milanez Fricks, de 44 anos, e ferimentos em sete outras pessoas. A cena foi marcada por esforços de resgate, envolvendo o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), segundo informações da Polícia Militar.
Tagheter conduzia um Fiat Siena, onde estavam também sua mãe, de 70 anos, seu pai, de 72, e seu filho, de 20. A mãe precisou ser retirada das ferragens com a ajuda dos bombeiros, sendo encaminhada ao Hospital Evangélico de Itapemirim. O pai e o filho também foram levados para a mesma unidade hospitalar com ferimentos. Apesar dos esforços, Tagheter não resistiu e faleceu enquanto era transportado para a Unidade de Pronto Atendimento de Marataízes.
No outro veículo, um Ford Fiesta, estavam quatro pessoas. Três delas, incluindo o motorista, foram levadas ao Hospital Evangélico, enquanto o quarto ocupante foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim. Detalhes fornecidos por um sobrinho do condutor do Fiesta revelaram que ele havia ingerido bebida alcoólica em um evento e não possuía habilitação. O veículo, com licenciamento atrasado, foi guinchado.
O corpo de Tagheter foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde passou por necropsia antes de ser liberado aos familiares. O velório aconteceu neste domingo (29) em um cemitério particular no bairro IBC, em Cachoeiro de Itapemirim, com sepultamento previsto para as 10h30 dessa segunda-feira (30).
A tragédia deixa uma família marcada pela dor e reforça a necessidade de conscientização sobre a segurança no trânsito. “Sei que o rapaz que faleceu é filho de um primo meu. Os pais moram em Marataízes, em Lagoa Funda. Ele morava em Cachoeiro, era casado e tinha um filho. Estavam vindo da casa de seus pais, ele teria ido buscá-los. O rapaz causador do acidente era de Marobá”, relatou Graceli Fricks, prima de Tagheter.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil para elucidar as causas e responsabilidades pelo acidente.
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