Uma Blitz de Fiscalização de Imigração nos EUA realizada pelo governo Trump resultou em 956 prisões nos EUA, com 554 detenções confirmadas. A ação, elogiada por Tom Homan, prioriza a deportação de suspeitos criminais e estabelece uma cota de 75 prisões diárias pelo ICE, gerando preocupações entre autoridades locais sobre seu impacto em cidadãos cumpridores da lei.
O governo Trump lançou uma blitz de fiscalização de imigração em todo os Estados Unidos no domingo (26), resultando na prisão de quase mil pessoas, de acordo com o Immigration and Customs Enforcement (ICE).
Operação de Fiscalização em Todo o País
No domingo (26), o governo Trump implementou uma operação de fiscalização de imigração em todo os Estados Unidos, mobilizando várias agências federais, incluindo o ICE, FBI, e a Drug Enforcement Administration.
Essa ação resultou na prisão de 956 pessoas, com 554 detenções confirmadas no mesmo dia, marcando um aumento significativo nas operações de fiscalização em comparação aos meses anteriores.
A blitz foi descrita como parte de um esforço mais amplo para intensificar a fiscalização da imigração, unindo agências que receberam novas autoridades sob a administração republicana.
O “czar da fronteira”, Tom Homan, elogiou a operação, referindo-se a ela como um “bom dia” e um “divisor de águas” para as políticas de imigração do governo.
As operações ocorreram em várias cidades, incluindo Chicago, onde Homan destacou que a presença de diversas agências de segurança pública foi fundamental para enfrentar as ameaças à segurança nacional.
Além de Chicago, operações semelhantes foram relatadas em Atlanta, Porto Rico, Colorado, Los Angeles e Austin, Texas.
O ICE comunicou que essa blitz é apenas o começo de uma série de ações planejadas para aumentar a fiscalização interna, com o objetivo de cumprir uma nova cota de 75 prisões diárias.
Essa medida reflete a intenção do governo de priorizar a deportação de imigrantes indocumentados, especialmente aqueles considerados criminosos.
Resultados da Blitz de Imigração
A blitz de imigração realizada pelo governo Trump no domingo (26) resultou em um total de 956 prisões em todo o país, com 554 detenções sendo formalmente registradas no mesmo dia.
Este número representa o maior total de detenções relatadas pelo ICE desde que a agência começou a divulgar esses dados nas redes sociais.
Os resultados da operação foram amplamente divulgados pelo ICE, que destacou a eficácia da blitz como parte de uma estratégia mais ampla de fiscalização de imigração.
Em sua publicação, a agência enfatizou a colaboração entre diferentes agências federais, como o FBI e o Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives, que se uniram para garantir a segurança pública e abordar as ameaças à segurança nacional.
Além das detenções, a operação também gerou um aumento no número de operações direcionadas, com relatos de atividades de fiscalização em várias regiões, incluindo Chicago, Atlanta, e Los Angeles.
Homan, o czar da fronteira, afirmou que a coordenação entre as agências foi crucial para o sucesso das operações, permitindo uma abordagem mais abrangente contra a imigração ilegal.
O ICE planeja continuar essas blitz de fiscalização, com a expectativa de que o número de prisões aumente nas próximas semanas, à medida que as operações se intensificam e as agências buscam cumprir as novas metas estabelecidas pelo governo.
Reações e Comentários das Autoridades
As reações e comentários sobre a blitz de imigração lançada pelo governo Trump foram diversas e polarizadas.
Tom Homan, o czar da fronteira, elogiou a operação, descrevendo-a como um “divisor de águas” e um “bom dia” para as políticas de imigração, enfatizando que o governo está comprometido em abordar as ameaças à segurança pública e nacional.
Por outro lado, o prefeito de Chicago, Brandon Johnson, expressou preocupações sobre a operação. Ele afirmou que a polícia da cidade não estava envolvida nas ações do ICE e pediu aos moradores que conhecessem seus direitos constitucionais.
Johnson ressaltou a importância de garantir que as operações não resultem em injustiças contra cidadãos que não estão envolvidos em atividades ilegais.
O governador de Illinois, JB Pritzker, também comentou sobre a blitz, afirmando que, embora ele concorde com a necessidade de remover criminosos violentos do país, está preocupado com o fato de que a operação pode afetar pessoas que estão em conformidade com a lei, que têm empregos e famílias nos EUA há muitos anos.
Ex-funcionários da administração Biden criticaram as ações do governo Trump, argumentando que as diretrizes sob a administração anterior estabeleciam um foco mais claro e menos punitivo em relação à imigração.
Eles afirmaram que as novas políticas criam obstáculos para os policiais que buscam lidar com criminosos, enquanto Homan defendeu que a abordagem atual é necessária para garantir a segurança pública.
Nova Política de Imigração sob Trump
A nova política de imigração sob a administração Trump representa uma mudança significativa na abordagem do governo em relação à fiscalização e deportação de imigrantes indocumentados.
As agências federais de aplicação da lei foram instruídas a priorizar a deportação de uma ampla gama de suspeitos criminais que possam estar fora de status, mesmo que não haja acusações formais contra eles.
As autoridades do ICE foram orientadas a cumprir uma cota de 75 prisões por dia, refletindo um compromisso em aumentar o número de detenções em comparação com o ano anterior.
No último ano fiscal, o ICE registrou 113.431 prisões administrativas, o que equivale a cerca de 310 prisões diárias. Essa nova estratégia visa intensificar as operações de fiscalização interna, com foco especial em indivíduos que possam representar uma ameaça à segurança pública.
O czar da fronteira, Tom Homan, afirmou que a administração está priorizando a captura de estrangeiros criminosos, mas também reconheceu que haverá um momento em que será necessário considerar a deportação de fugitivos.
Essa abordagem é vista como uma resposta à crescente preocupação com a segurança nacional e a criminalidade associada à imigração ilegal.
As diretrizes da nova política geraram controvérsia, com críticos argumentando que a abordagem pode levar à deportação de pessoas que não representam uma ameaça, mas que têm laços significativos com a comunidade.
A administração Trump, no entanto, defende que a segurança pública deve ser a principal prioridade, e que as operações de fiscalização são essenciais para proteger os cidadãos americanos.
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