Presidente da Caixa de Assistência aos Advogados do Espírito Santo (CAAES) do triênio 2021/2024, Ben-Hur Farina reagiu à notícia divulgada por sua sucessora, Kelly Andrade, de que ela herdou uma instituição com mais de R$500 mil em dívidas.
“Diante dos ataques que buscam desqualificar a atual gestão da CAAES, reiteramos nosso compromisso com a verdade e o respeito à advocacia capixaba. Durante os últimos anos, a CAAES foi marcada por avanços significativos, como a ampliação dos serviços prestados aos advogados e advogadas e a modernização da instituição, sempre pautados na responsabilidade e transparência”, disse Ben-Hur.
Segundo ele, a notícia é mentirosa e irresponsável a afirmação de que a gestão atual da CAAES deixará um saldo negativo nas contas. “A equipe de transição da candidata eleita para a Presidência da CAAES recebeu o balancete até o mês de novembro, quando ainda não havia sido realizado o repasse da Seccional referente ao mês de dezembro”, informou o presidente em encerramento de mandato.
Ainda segundo Farina, o caixa da CAAES fechará o ano com mais de R$ 100 mil positivos e que não haverá endividamentos, mas reconhece que há contas a vencer, de contratos em vigor. “Há sim compromissos regulares de contratos em andamento, em decorrência das atividades normais da CAAES junto à advocacia. Qualquer projeção antecipada é mero casuísmo. É tentativa de criação de factóide sobre algo que não existe. Uma falácia, um ataque apelativo que, a bem da verdade, surge como uma possível justificativa para o não cumprimento das diversas promessas eleitoreiras feitas pela candidata eleita. Isso não será tolerado pela nossa classe”, informou.
As informações divulgadas por Kelly Andrade nesta terça-feira (31), são consideradas por seu antecessor uma ação política. Na chapa da presidenta eleita, Érica Neves, Kelly Andrade derrotou, em novembro, nas eleições da seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), as chapas encabeçadas por Ben-Hur Farina e a de José Carlos Rizk Filho – que disputava à reeleição. Para o ele, a intenção dela em divulgar endividamento da CAAES visa reduzir os benefícios e serviços que sua gestão da CAAES entregou para a advocacia. Em relação aos serviços de saúde mental, por exemplo Kelly diz que a fila de espera supera 700 advogados.
“A equipe de psicólogos e nutricionistas, citada pela candidata eleita nos ataques, foi triplicada nos últimos três anos. Esse é o dado concreto. Esclarecemos ainda que as contas da nossa gestão já submetidas aos órgãos competentes de fiscalização do sistema OAB foram devidamente aprovadas”.
Ben-Hur farina informou que tomará as medidas cabíveis para apurar quaisquer dúvidas e apresentar à advocacia dados claros e transparentes, assegurando que o debate público seja feito de forma ética e respeitosa. “Nossa gestão sempre esteve à disposição para prestar esclarecimentos e permanece aberta ao diálogo, visando o bem-estar e o fortalecimento da advocacia capixaba”, finalizou Ben-Hur Farina.
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